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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

CCZ realiza coletiva de imprensa e explica situação de risco da dengue em Caxias

Na semana passada o Ministério da Saúde divulgou o resultado do Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti em 2011 (LIRAa), revelando Caxias como um dos nove municípios no Maranhão em estado de risco para ocorrência de surto de dengue. Em vista disso, o Centro de Controle de Zoonoses de Caxias (CCZ) realizou na segunda-feira (12) uma coletiva de imprensa para mostrar os dados do LIRAa e alertar a população quanto as medidas de prevenção.




Segundo informações do CCZ, o LIRAa, realizado pelo Ministério da Saúde, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, do dia 24 à 28 de outubro, apontou o Índice de Infestação Predial (IIP) do município de Caxias em 2,5%, classificando-o em Médio Risco.

Ainda conforme os dados, as localidades com maior número de infestação em Caxias são, na seguinte ordem: Tamarineiro, São Francisco, Salobro, Fazendinha, Campo de Belém, Caldeirões, Fumo Verde e Castelo Branco.

"Os agentes de endemias diariamente vem realizando seus trabalhos de orientação nas residências, informando aos moradores quanto o perigo da dengue e de seus criadouros. Por sua vez, contamos muito com a participação efetiva da população, que sem ela não podemos contornar este quadro", ressaltou a diretora do CCZ, Nélia Maria.

Para a direção do CCZ, até o fim de dezembro, período considerado como não epidêmico, o foco é o incentivo para adoção de hábitos diários de prevenção, como manter garrafas vazias viradas para baixo, trocar a água das plantas aquáticas regularmente, entre outras ações capazes de reduzir os criadouros do mosquito transmissor.

Classificação do LIRAa

0% < IIP < 0,9% - Baixo Risco

1% < IIP < 3,9% - Médio Risco

4% < IIP < 7,9% - Alto Risco

No levantamento são observados nas residências: depósitos elevados ligados a rede; depósitos ao nível do solo; depósitos fixos (calha, lage, ralos, sanitários em desuso etc.); pneus e outros materiais rodantes; lixo e outros resíduos sólidos; e depósitos naturais (buracos em árvores, bromélias, etc.).

Fonte: Com informações do Noca

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