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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

CCZ realiza 1º mutirão de limpeza do ano contra a dengue no município


O Centro de Controle de Zoonoses de Caxias (CCZ) está realizando nesta sexta-feira (1º) o primeiro mutirão de limpeza do ano. Com o objetivo de prevenir e controlar os focos de dengue na cidade, os Agentes de Combate às Endemias, junto com os Agentes Comunitários de Saúde, estarão atuando nos seguintes bairros: Itapecuruzinho, Residencial Hélio Queiroz, Castelo Branco, Bacurí, Seriema, Fazendinha, Vila São João, Caldeirões e Tamarineiro.

"Neste dia faremos o recolhimento de lixo que serve de depósitos para desova e proliferação do Aedes aegypti, assim como também estaremos sensibilizando os moradores quanto ao que se deve fazer na ausência dos Agentes de Combate às Endemias ou Agente Comunitário de Saúde para evitar a doença", enfatiza o diretor do CCZ, Cícero Rodrigues.

O mutirão de limpeza é feito a cada dois meses, o que corresponde à um ciclo de trabalho de visita dos Agentes de Endemias nos bairros. As localidades escolhidas para ser desenvolvida a atividade são de acordo com os Índices de Infestação Predial do Aedes aegypti no município.

PROLIFERAÇÃO

A disseminação da doença acontece principalmente no verão e até o mês de maio, quando há maior incidência de chuvas. Casos de dengue são registrados no país desde 1986 e a última grande epidemia se deu em 2002, quando houve 794,2 mil ocorrências, a maioria no Rio de Janeiro.

Fonte: Noca 

Um comentário:

  1. Manifesto dos Agentes de Combate as Endemias de Caxias -Ma

    Vimos por meio deste, manifestar as nossas insatisfações em relação ao tratamento dispensado pelo prefeito Léo Coutinho, juntamente com o gestor de saúde aos agentes de endemias de Caxias - Ma.

    Não concordamos com a forma antidemocrática de administrar, uma vez que, o gestor está querendo implantar mudanças nas nossas rotinas de trabalho que não condiz com a nossa realidade e, por certo, sem ouvir as nossas opiniões, pois vivemos no dia a dia confrontando com os problemas tanto na prestação de cuidados a população de forma insalubre como na falta de condições adequadas de trabalho.

    São péssimas as condições de trabalho, uma vez que, faltam materiais básicos, Equipamentos de Proteção Individual (EPI), conforme a Norma Regulamentadora (NR-6) que torna obrigatório o uso por servidores em trabalhos insalubres e de fornecimento obrigatório do empregador, como também a falta de protetor solar, deixando-nos susceptíveis ao câncer de pele. No entanto, esses produtos e equipamentos (luvas, máscaras respiratórias, roupas de proteção, protetores oculares) não são disponibilizados, o que torna uma ameaça à segurança e à saúde dos agentes.

    Tendo em vista o fato de trabalharmos com larvicida como o Temefós (Abate), que em sua própria embalagem exige a utilização de EPIs do tipo roupas apropriadas, luvas, óculos e máscaras para proteção, são constantes os afastamentos de servidores do serviço por complicações do uso inadequado deste produto.

    Outro fato que também foi determinado pelo prefeito, é que seja reduzido o salário do servidor estudante ou que pare de estudar, não oportunizando a flexibilização do horário. É um absurdo o fato de ainda ter administradores com atitudes arcaicas e ditatoriais que não valorizam a educação e a qualificação dos servidores e ainda nos ameaçam com demissões e tratamentos abusivos em tom autoritário.

    Portanto, queremos deixar claro à população, que apesar das más condições de trabalho, da necessidade de uma melhor remuneração salarial, dos entraves administrativos para exercermos as nossas atividades com dignidade, cidadania e motivação, estamos no dia a dia fazendo um trabalho de prevenção e promoção da saúde de suma importância no combate e controle das endemias, mesmo com os salários atrasados. No entanto, neste sentido, é importante que a prefeitura também faça a sua parte, melhorando o sistema de coleta de lixo, que hoje é precário e realizado em condições inadequadas, de forma insuficiente, uma vez que o carro de coleta não os recolhe em ruas não pavimentadas, propiciando desta forma ao aparecimento de inúmeras doenças de saúde pública como o caso da dengue.

    Caxias – Ma, 01 de fevereiro de 2012.

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