A UERJ (Universidade Estadual do Rio de
Janeiro), juntamente com a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e o Ministério da
Saúde, diante das adversidades encontradas na redução do índice da Leishmaniose
Visceral (LV) no Brasil, implementaram um novo projeto que visa avaliar a
efetividade do uso de coleiras impregnadas com deltametrina em cães.
O projeto está em fase experimental e apenas
alguns municípios do país foram contemplados. Caxias é a única cidade do estado
do Maranhão a participar.
Dois pesquisadores, um técnico do Ministério
da Saúde e um da Fiocruz, foram enviados a Caxias, e estiveram nesta manhã de quinta-feira
(03) no CCZ, para a apresentação do projeto aos agentes de combate às
endemias e representantes dos demais setores da saúde.
Foram repassadas informações sobre ações de
vigilância, controle e a não eficácia de tratamento da LV, que serviram de
embasamento para o desenvolvimento da inovação do método de prevenção da doença,
através do uso da coleira impregnada com inseticida. Além disso, informaram aos
agentes a forma como o projeto será executado.
De acordo com Fabiano Borges Figueiredo
(sub-coordenador do projeto e pesquisador da Fiocruz), a coleira com
deltametrina a 4% libera, contínua e diretamente, no animal uma proteção
prolongada por até seis meses. Ao ser liberada a deltametrina atua sobre os
insetos, primeiramente por contato e depois por ingestão determinando sua morte
quase que imediata, causando impacto na redução de novas infecções caninas.
Serão enviadas pelo Ministério da Saúde 1.500 coleiras para a avaliação. Os
trabalhos têm previsão para iniciar no mês de maio.
Constatada a eficácia do projeto, a
metodologia será implementada em todo o país.
Caxias foi escolhida para participar dos
estudos, devido à efetiva atuação dos órgãos competentes, em especial do Centro
de Controle de Zoonoses no combate às Leishmanioses.
Fonte: NMES/CCZ
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