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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Nmes realiza palestra em alusão ao Dia Mundial de luta contra a Hanseníase

O Núcleo Municipal de Educação em Saúde de Caxias (Nmes) realizou na manhã da última terça-feira (24) uma importante palestra em alusão ao Dia Mundial de luta contra a Hanseníase, que é comemorado sempre no último domingo do mês de janeiro. 


O evento aconteceu no auditório da Prefeitura Municipal de Caxias e teve como objetivo atualizar o conhecimento dos Agentes Comunitários de Saúde da zona Urbana do município, que trabalham diariamente com esta doença nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e nas próprias residências das famílias, quanto aos sinais, sintomas e o tratamento da hanseníase.

O Coordenador da Vigilância Epidemiológica de Caxias, Dr. Salomão Sobrinho, esteve presente no evento e alertou os Agentes sobre as dificuldades encontradas no município para a eliminação da doença, principalmente pelo índice de abandono ao tratamento e pelo diagnostico tardio.


"Hoje apesar do avanço do tratamento e da tecnologia percebemos que ainda existe um grande preconceito da sociedade com os portadores desta doença, sendo que a hanseníase tem cura e não tem porque haver este isolamento, e é nesse sentido que temos que voltar nossas atenções", ressaltou a professora Cíntia Araújo, coordenadora do Nmes.


Sobre a doença
A hanseníase, conhecida oficialmente por este nome desde 1976, é uma das doenças mais antigas na história da medicina. É causada pelo bacilo de Hansen, o Mycobacterium leprae: um parasita que ataca a pele e nervos periféricos, mas pode afetar outros órgãos como o fígado, os testículos e os olhos. Não é, portanto, hereditária.

Com período de incubação que varia entre três e cinco anos, sua primeira manifestação consiste no aparecimento de manchas dormentes, de cor avermelhada ou esbranquiçada, em qualquer região do corpo. Placas, caroços, inchaço, fraqueza muscular e dor nas articulações podem ser outros sintomas.

Diagnóstico
O diagnóstico consiste, principalmente, na avaliação clínica: aplicação de testes de sensibilidade, força motora e palpação dos nervos dos braços, pernas e olhos. Exames laboratoriais, como biópsia, podem ser necessários.

Tratamento
O tratamento e distribuição de remédios são gratuitos e, ao contrário do que muitas pessoas podem pensar, em face do estigma que esta doença tem, não é necessário o isolamento do paciente. Aliás, a presença de amigos e familiares é fundamental para sua cura.
Durante este tempo, o hanseniano pode desenvolver suas atividades normais, sem restrições. Entretanto, reações adversas ao medicamento podem ocorrer e, nestes casos, é necessário buscar auxílio médico.

Fonte: Noca

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