A diferença entre o monitoramento realizado atualmente pelos sistemas de vigilância em saúde e o levantamento feito na pesquisa é que não se pode afirmar que só porque os técnicos não encontraram criadouros numa casa, o mosquito não esteja lá. É a diferença entre o índice do monitoramento e a estimativa do estudo.
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Cientistas do Inpa e Fiocruz analisaram o trabalho de Samael Padilha (ao centro) (Foto: Reprodução/TV Amazonas) |
"Eu posso não saber exatamente qual é o número de casas no Bairro do Tancredo Neves que estão infestadas pelo mosquito, porém, podemos ter uma estimativa. Com isso, podemos, pelo menos, dizer que em 80% das vezes, o mosquito está ali e não se consegue detectá-lo", explicou o doutor em Ecologia, Gonçalo Ferraz, um dos pesquisadores que acompanhou a pesquisa.O bairro Tancredo Neves, na Zona Leste de Manaus, foi o local escolhido para o levantamento. Foram instaladas 5.800 armadilhas para os mosquitos. De acordo com o doutor em saúde pública da Fiocruz, Fernando Abad, a área foi selecionada por já ter sido foco de trabalhos da Fundação.
Para Samael Padilha, a pesquisa de monitoramento da dengue pode contribuir para aprimorar as técnicas atuais e assim permitir quantificar a presença do mosquito com maior precisão.
Para Samael Padilha, a pesquisa de monitoramento da dengue pode contribuir para aprimorar as técnicas atuais e assim permitir quantificar a presença do mosquito com maior precisão.
Fonte: G1
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