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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Pesquisadores da UEMA criam extrato que ajuda no combate à dengue

Extrato é feito a partir de uma planta da Índia conhecida como 'Nim'.
Planta se adapta às condições climáticas do Maranhão.

Um aliado contra a dengue, de baixo custo e eficácia comprovada. O extrato desenvolvido por um grupo de pesquisadores da Universidade Estadual do Maranhão já está patenteado e pode ser mais uma ferramenta no combate à doença. Todo o trabalho de pesquisa foi baseado na árvore "Nim", que é original da Índia e se adapta perfeitamente às condições climáticas do Maranhão.

A composição é feita a partir das folhas do Nim. "O grande diferencial desse extrato é que ele consegue eliminar os ovos que são bastante resistentes e alguns dos inseticidas combatem a larva e não os ovos e com isso você elimina o crescimento do mosquito adulto. Outro diferencial também é que ele não é tóxico ao homem", explica a pesquisadora Adriana Câmara.

O resultado surgiu a partir do conhecimento popular sobre a planta. As sementes já são usadas como inseticidas naturais pela comunidade. As pesquisadoras agora estudam como transformar o produto em inseticida.

"É um trabalho de custo extremamente baixo e a acessível à população e que não é tóxico para o homem. Nó temos que atrair os empresários. Eles precisam investir na produção desses extratos exatamente para que a dengue possa ser combatida no Maranhão", diz a professora doutora, Maria Célia Costa.

A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) disse que a dengue está sob controle na capital maranhense. Em 2014, foram registradas 913 notificações de casos suspeitos da doença. Em 2013, o número chegou a 1.094.

Duas coisas andam preocupando a vigilância epidemiológica: a chegada das chuvas e do carnaval. "A chegada de pessoas, principalmente de determinadas áreas, como da Bahia, nós temos que estar muito atentos, a população tem que estar toda atenta para a chegada dessas pessoas porque além da dengue, ela pode estar trazendo outro vírus, que é do chikungunya. Aí é uma preocupação maior. Nós temos que estar com todo cuidado nessa entrada e saída de pessoas", avisa o coordenador do Programa de Combate à Dengue da Semus, Pedro Tavares.

Fonte: g1.globo.com/ma

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